quarta-feira, dezembro 04, 2013

Autor- os causos do criador #1

(em construção)

Não sei se sempre fui fã do silêncio...
dos movimentos ritmados, dos formatos iguais, dos ângulos retos, dos aromas amenos e de dar voltas ao redor de um mesmo centro antes de dormir.

É meio certo que, sempre culpo um ou mais atos principais do principio da minha existência, como os algozes do meu ego, das minhas manias e fobias.
É deveras desagradável ser sincero, e indelevelmente verdade fixada nas leis do meu universo que, ser bom ou tentar ser bom, é um desafio diário, árduo, ingrato e cansativo.

Na verdade, creio que ser sincero seja para mim... terrível, sou maldoso, como todo homem e mulher, apenas não me descabelo com isso, sei que sou assim, apenas não deixo a porta aberta pro monstro, não faço mal, e assim até me torno melhor do que aqueles que não aceitam suas próprias sombras. O que? Sim sou não só rude, mas também arrogante. E assim são meus pensamentos, sou o soberano de minha mente.
Tão narcisista que aprendeu a poetizar e dissertar, pra trocar de lugar com o som das palavras. Eu odeio falar, me irrita! Gosto de platéia, de público, disso eu gosto, mas conversar? Céus, que castigo maior haveria?

Mas assim eu caminho, pouca conversa, muitas anedotas, destruição em massa nas letras, até onde elas possam alcançar.
E se, você me encontrar amanhã ou depois, não me interpele por estes devaneios, eu mentirei. Sim, sou tão sincero que aviso que mentirei, e tu acreditarás, ou serás obrigado(a) a fingir que acredita. Mas não ouse me levar a mal, você, caro inquisidor, leia de novo o texto, desde o principio, se eu quisesse conversar sobre isso, qual a necessidade disto?!

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