Caminhos
verdes, folhas secas no banco.
A
poeira no capacho da entrada
A música
das chaves no bolso.
Silêncio!
Passos.
Passo um, passo dois... Parar!!
O
quadro, a foto. O frasco, o perfume.
O solo de Satriani na cabeça.
Silêncio!
Os
degraus, a subida, a velha TV.
212,
colares, anéis... O espelho... Silêncio!
O
corredor, a pose perfeita, a porta que abre, a porta que fecha.
Para
trás muitos, um tolo no sofá.
Lá
dentro outro reflexo do que se faz ser.
Apague
a luz, observe a lua, brilha pela janela como a mais forte lâmpada.
Brilha
com olhos furiosos.
Senta-se
ali, ou pega teu ser e água a base.
Não
há ninguém por aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário