Há no céu menos asas,
que em minha gaveta.
O mar não abriga barcos tão imponentes,
quanto meu junto as meias.
Nem voarão os sonhos,
onde as naves que
possuo habitam.
Eu possuo um cemitério de origamis,
Eu me dobro e voo,
livre como um avião
de papel,
mas os chão está sempre molhado...
eu não posso pousar.
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