quinta-feira, setembro 19, 2013

Ozymandias o Homem

Como você pode ver, eu construí meu castelo.
Lapidei as escadas no mais duro mármore .
Cheguei onde homem algum jamais pisou.(risos)
Todos os homens já chegaram a qualquer lugar.

Os olhos altivos que carreguei até aqui, não puderam me mostrar o óbvio.
Que todos são diferentemente iguais aos olhos de Deus, das crianças, do universo, de.. Ghandi.

Então eu subi, tão alto que meus pés não tocaram mais o chão.
Não percebi quando pequenos homens tomaram de mim, de forma justa, os lugares e amores que antes me eram de direito heranças cativas dentre os homens.
Mas, amor? Eu quis menos, achando ser mais.

Eu estive sobre as carruagens de puro ouro, eu fui o mais poderoso homem. Me vali do que meu ainda não era, para ser quem nunca fui, mas desejei-o ser.

Aos meus antepassados, minhas costas, as mulheres ao meu redor, brilho e amor.
Fui persona non grata a todo instante. Não honrei pai nem mãe. Não imaginei que desfrutava do poder de baal.

Baalin sou, ou fui? Não quis perder tempo nos conselhos sábios, os homens e mulheres, o ouro e a prata, o inferno teve mais para mim, importância fenomenal.

Condoeram-se de mim. Eu zombarei de todos.
Não há lugar para salvação.
Voltem para casa, eu personagem real do mundo real, mesmo sem saber que sou descrito digo-vos voltem para seu lar.
Não há nada no deserto, e nenhum homem precisa de nada.” 


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