Olá dama do lago, olá ser reluz.
Não ouso dizer-te o nome, não quero viver-te .
não quero rimar-te, não ouso errar-te.
não ouso, não ouso.
As vitórias-régias são palco do teu rosto, pois até verde já te revestistes.
De paixões mal resolvidas fizestes o chão de teu peito.
Na luz de minh'alma encontras morada.
Neste português chulo e pretenso, fazes valsa.
Voa, voa.
O ouro que escorre-lhe os olhos, dominam-me de paz e lascívia.
Lascívia sim! Não sou santo!
São horas dedicadas a tua captura, só para escapardes mais uma vez.
Não te enganes doce branca, nunca fostes minha.
Não ouso ousar-te, não ouso amar-te, mais que a ti.
São sinos? são sinos!
Também vistes em mim o criador.
E certo estarão teus instintos.
Não ouso capturar-te ser.
Voe de mim como sempre e some.
Me faço por ti o solitário pronome: Teu.
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