sábado, setembro 13, 2014

Caramancheiro

ventos normais, não vão me abalar
meu castelo é no chão e eu vou estar de pé

Deserto dia raia, eu voo ao longe em busca
enfeites e rosas, penas e crânios, me farão mais feliz por hoje

eu estarei sempre só se você me deixar
o caminho é curto posso ir e voltar
e quando está fácil eu digo venha com mais
e então caímos no abismo maior

O céu mente, eu não estarei só outra vez
meu peito arranha a garganta, na valsa azul.

Entregue-se a água que invade sua boca, sinta meu sabor.
há favores a cobrar do vento, da terra e fogo.
a estrada é curta
posso ir e voltar.

Você vira num conto azul.


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