Logo em clímax chegara ao fim
Com doces palavras de mel
Para bocas amargas ler
Não se turbe vosso peito em chorar
Mas chore o leitor sempre que precisar
Pois as cartas e as poesias têm seu tempo
De ler e escrever
De rir e prantear
Há textos breves que são prosas
E muitas poesias de longas folhas
Estas nos agradam a vista
As outras águam-nos a vida
Mas não te perturbes em ler e chorar
Pois a carta fora escrita torta e devagar
E as linhas aconchegantes receberam vírgulas
E o ponto final que chega sempre é de bom grado
O poema escrito pelo grande autor
Vendido barato ou de graça dado
Traz parênteses e hífens
Mas é de mui agrado
Mas não te preocupes em compreender
As palavras difíceis que lhes imputar
Saiba que há tinta o suficiente
Para o autor terminar
Há também as folhas rasgadas
Que embrulhadas são
Amassadas foram
Pisoteadas então
Podes então se turbar por estas
Tinta fresca que borra
Carta bem escrita e jogada fora
Não aceitou nenhuma interrogação
Mas quando leres então alguma coisa
Veja bem antes de se turbar
De chorar
Prantear
Pois bem escrita em seu tempo está
Livro doce e selado
Livro bom com ele está
Há tempo para rir
O tempo de chorar
E se te preocupares com aquele personagem
Que julga ter sido abreviado
Veja bem se houve um ponto final
Amou e foi muito amado
Pois esta é história do luto
Um herói injustiçado
Recebe todas as lágrimas
Ao te lembrar quanto alguém foi amado.
Pera, que vou ler de novo
ResponderExcluirE de novo
de novo
novo...
obrigado e obrigado
Excluirbrigado mais uma vez